Suplementação: sim ou não?

Muito se pergunta no meio acadêmico e científico sobre a possível necessidade de se suplementar a dieta com produtos e medicamentos fitoterápicos a base de licopeno.
Alguns médicos e especialistas defendem que na alimentação correta é possível encontrar todo o licopeno que precisamos em nosso organismo.
Os molhos e extratos de tomate industrializados, por exemplo, são uma excelente fonte de licopeno, mas toda vez que cogitamos seu uso regular, esbarramos no problema central dessa categoria de podutos:
o alto teor de açúcar refinado, sódio e conservantes que eles contém.
Além é claro da questão dos agrotóxicos.
Cada 100 gramas de extrato de tomate industrializado contém em média, 23 gramas de açúcar refinado, um teor realmente absurdo para um produto que se diz saudável.
a ingestão diária dessa quantidade de açúcar é simplesmente inaceitável e está fora de qualque padrão de recomendação internacional, inclusive do FDA (foods and drugs administration) americano.
Fora o sódio, responsável pela maioria dos casos de hipetensão na nossa sociedade.
Isso sem contar inúmeros conservantes sintéticos, nocivos à saúde , e a elevada carga de defensivos agrícolas (agrotóxicos) que acompanha os tomates;
Muito poucas pessoas tem acesso aos tomates orgânicos, visto seu preço elevado e perecibilidade precoce.
O consumo dos molhos e extratos fica então contra-indicado na maioria das vezes pelo seu conteúdo nocivo (oculto) de substâncias cancerígenas.
Visto que muitos consmidores de licopeno, são pessoas que querem se prevenir contra doenças cardíacas e câncer, é um paradoxo o consumo de molho e extrato de tomate industrializado, pois na tetativa de se beneficiarem das vantagens do licopeno para saúde essas pessoas acabam induzindo diabetes e hpertensão (dois dos maiores inimigos da saúde cardiovascular) ao consumirem os subprodutos do tomate.
A goiabada, uma outra excelente fonte de licopeno, também passa pelo mesmo problema: são muito poucas as marcas de goiabada disponíveis no mercado que não levam açúcar em sua composição.
Além da sazonalidade dessa fruta, que só se encontra disponível para compra nos períodos de safra, ficando o restante do ano, longe das prateleiras do varejo.
Então visto a complexidade da dificuldade de se conseguir Licopeno de fontes confiáveis, e puras, em muitos casos a suplementação é necessária.
Muitos se questionam se consumir tomates puros é uma boa opção.
Nesse caso surgem 3 pontos importantes:
- O licopeno encontra-se mais concentrado nos molhos e tomates, que na fruta pura, além de ser melhor absorvido na presença de gorduras (de preferência saudáveis, como o ômega 3)
- A maioria dos tomates está sobrecarregado de agrotóxicos, pois é um dos campeões no acúmulo desses venenos.
-O tomate em excesso, a médio e longo prazo, pode causar calcificações renais e outras nefrites em quem tem tendência.
Analisando os pós e os contras, para se obter licopeno de forma regular é muito difícil na alimentação normal.
Aparece aqui a necessidade de suplementação, para as pessoas que precisam do Licopeno, tanto como preventivo, quanto para tratamento de diversas doenças e sintomas.
O consumo de suplementos, mesmo os saudáveis e naturais, deve ser orientado por profissionais da área de saúde, como médicos ou nutricionistas.